Mais-valia, Capitalismo e Comunismo: Uma breve explicação

Este Vídeo  explica um pouco sobre o que é mais-valia, Capitalismo e comunismo. Espero que gostem!

O que pode ser o socialismo em Marx?

Para sanar algumas dúvidas, vou publicar este vídeo que vem a explicar em poucos detalhes o que pode ser o "Socialismo" em Marx.
Espero que gostem!

Tema: "Videoaula sobre o que é a teoria marxista do socialismo científico", por  Fábio Dias.

Mas o que é uma Hq ou gibi ?

História das HQ's

Para continuar a sequencia de publicações aqui neste blog novo, estarei mostrando um vídeo explicando o que pode ser uma HQ ou GIBI, como é comumente chamado aqui no Brasil.

Sigam o vídeo. Espero que gostem e façam críticas para melhorar o blog. Obrigado pela visita!

Mas o que é a "família tradicional brasileira"?

A família, como quaisquer outras instituições humanas, transformou-se ao longo do tempo. E em cada continente do planeta, em cada civilização e cultura específica, a estrutura da organização familiar assumiu formatos que se ajustaram às condições econômicas e sociais ou mesmo influenciou tais condições. Na história da formação da sociedade brasileira, especialmente no período da colonização do Brasil, o modelo de família que se formou foi o modelo patriarcal.

O modelo patriarcal, como o próprio nome indica, caracteriza-se por ter como figura central o patriarca, ou seja, o “pai”, que é simultaneamente chefe do clã (dos parentes com laços de sangue) e administrador de toda a extensão econômica e de toda influência social que a família exerce. A extensão

No Brasil, esse modelo de família começou a formar-se logo no primeiro século da colonização, século XVI, a partir da herança cultural portuguesa, cujas raízes ibéricas estavam, nessa época, fortemente vinculadas com o passado medieval europeu – sem contar a forte influência do modelo de patriarcado muçulmano, de quem os portugueses absorveram muitas características.

As diversas regiões brasileiras, inicialmente divididas em capitanias hereditárias, foram controladas por poucas famílias que se apoderaram dos mecanismos de desenvolvimento econômico dessas regiões. O exemplo mais notório foi o das fazendas de engenho de açúcar no Nordeste brasileiro, especialmente em Pernambuco. Esse modelo atravessou séculos e, até os dias de hoje, pode-se perceber no Brasil traços desse tipo de dominação familiar regional.

O modelo da família patriarcal no Brasil gerou, assim, uma forma específica de organização social, que teve grande implicação em nossa organização política. Trata-se do “patronato político”. Você já deve ter ouvido falar nas aulas sobre República Velha da prática do “apadrinhamento” e do “clientelismo” por parte dos chamados “coronéis” — líderes políticos locais. Pois bem, essas práticas que consistem em “estender os domínios privados”, o âmbito familiar, para a esfera pública, para os domínios da atividade política, têm suas raízes no patriarcalismo. Os autores que melhor estudaram esse fenômeno no contexto da história brasileira foram Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro.

Mas o que é "patriarca" ou o pai de família nesse contexto?

A sociedade patriarcal para o feminismo radical é tido como a forma de submissão (subordinação) das mulheres de acordo com os papeis desempenhados por elas, bem como aqueles desempenhados pelos homens na reprodução da espécie. Em consequência, tem-se a dominação masculina sobre o feminino.

A concepção de família patriarcal no Brasil teve sua formação durante a colonização do país como uma espécie de herança cultural portuguesa, a qual deriva de um passado europeu medieval.

A sociedade patriarcal possui características como: domínio da família e autoridade masculina perante a mulher e filhos. Tal poder se estende a política e a religião, de modo que as decisões tomadas eram recebidas sem questionamentos.

O sistema patriarcal foi adotado em várias civilizações, sendo que em muitas dessas, como em outras, havia o sistema matriarcal, ou seja, a figura da mulher era tida como superior e a divindade que se cultuava era a Deusa Mãe.

Contudo, a supremacia masculina passou a ser vista como um modelo de patriarcado machista. Por ora, o patriarcalismo difere-se do machismo porque este é um tipo de comportamento em que a desigualdade entre direitos e deveres é elevada a ponto de enaltecer o homem em detrimento da mulher.

Movimentos sociais e políticos pregam a necessidade de se desconstruir a chamada cultura patriarcal e, para isso, discute-se o modelo ideológico, bem como o contexto da família frente ao patriarcado e relações de gênero na estrutura social com o intuito de promover a igualdade e o fim da opressão.

Impressões sobre a família tradicional brasileira

Segundo as leituras acima, podemos então sugerir que a família tradicional brasileira está baseada na ideia de família patriarcal, onde o pai é o chefe, aquele que dirige a casa, sendo a mãe e os filhos subordinados a ele em termo explícitos, pois, segundo o que entende-se por essa família, é que ninguém está acima do pai, nem de suas ordens. 

Além disso, dentro dessa tradicionalidade, a mulher tem um papel secundário, que é o de criar e educar os filhos, tendo estes, se forem do sexo masculino, o dever de se comportarem como devidos homens, não podendo ter nenhum comportamento desviante, ou seja, nenhum comportamento "afeminado". 

Já as filhas, estas devem se comportar como "moças de família". assim como as mães, devem procurar o companheiro "certo" para casarem e serem "bancadas" pelos maridos. Elas não podem ter comportamento desviante, por exemplo, ser autônomas, não depender de homens ou ficarem solteiras, sendo até demonizadas se forem lésbicas.

Por fim, é isto. Este é um resumo não bem feito sobre o meu pensamento a respeito da "família tradicional brasileira". Esqueci de dizer que está deve seguir também a religião tradicional, demonizando as outras religiões ou o ateísmo. 

Além disso, é através dessa instituição arcaica, temos a construção  dos diversos comportamentos machistas dos homens e a objetificação da mulher, sendo este padrão a base para o comportamento social de homens e mulheres, onde o homem é visto como poderoso por ter mais de uma mulher. Já a mulher é vista como "puta", caso traia o homem ou até se vingue dele com uma traição, o que poderia ser uma explicação para as muitas mortes de mulheres em nossa sociedade, pois, via de regra, é mais fácil aceitar a traição masculina que a feminina, infelizmente. Obvio que qualquer traição dói, porém, é necessário notar a diferença que se dá para cada uma delas.

Em breve, tentarei fazer um esboço mais histórico, mostrando as famílias tradicionais da elite e o papel do negro nela, como o negro é visto e tratado dentro de uma família tradicional branca.

No mais, agradeço a visita e espero que gostem e façam críticas.